O Projeto de Lei nº 34/2025, que institui a Taxa de Preservação Ambiental (TPA) em Porto Seguro, provocou forte bate-boca entre vereadores na sessão desta quinta-feira (21/08), na Câmara Municipal.
A proposta da Prefeitura prevê a cobrança diária de veículos que ingressarem no município, como forma de compensação pelos impactos socioambientais gerados pelo trânsito e pelo uso da infraestrutura local. A taxa atingiria motos, carros, vans, ônibus, micro-ônibus, caminhões e carretas que circularem na cidade.
O projeto foi lido em plenário no último dia 13/08, mas ainda não entrou em votação. Apesar da grande repercussão na cidade, nenhuma audiência pública foi marcada para debater o tema com a sociedade, o que tem gerado críticas pela ausência de diálogo em torno de uma medida de grande impacto social.
Na sessão de hoje, o embate ocorreu entre o vereador Bolinha (oposição) e o líder do governo, Rodrigo Borges. Eles deixaram o Vossa Excelência de lado. Rodrigo afirmou que estavam sendo espalhadas fake news contra o projeto da nova taxa, disse - “ só falei que os vídeos que chegaram até mim, citei a situação da senhora que me ligou perguntando se o munícipe iria pagar, o fake news que estou falando foi sobre esta fala”. Disse também - "até me chamar pra durmir na sua casa, eu já fui. Você com medo de ser raptado para não votar em Ariana na eleição passada".
Bolinha rebateu dizendo - "esse cara tá ficando doido, velho. Esse cara tá ficando doido. Oh, irmaozinho, com todo respeito que eu tenho por você, nós tínhamos um grupo político que resolveu se proteger...pra raptar, eu?...numa disputa que eu tô. Eu lutei 4 anos, 4 anos, contra o prefeito Jânio, sendo oposição, eu não pedi que ninguém fosse dormir na minha casa, eu iria pedir ao senhor?? Só pra finalizar, presidente, mas veja bem aqui: ele falou uma coisa, e eu não disse que o senhor tem medo, não. é que você falou de fake news ali, falou! Você não quer garantir o que você falou...aqui não venha com mentira, não!".
Rodrigo Borges defende a taxa e Bolinha é contra.
A expectativa é de que novos embates políticos ocorram ao longo da tramitação do polêmico projeto.