Escândalo humanitário em Gaza expõe falência civilizatória global

O mundo assiste inerte ao escandaloso desastre humanitário que se desenrola em Gaza. Famílias inteiras famintas, sem acesso a água potável, alimentos ou atendimento médico, seguem sendo bombardeadas diariamente. Israel lança mísseis contra a multidão aglomerada nos postos de distribuição de comida. Um indisfarsável crime contra o povo palestino, sob o falso argumento de ser estado de guerra. O que se vê é o espetáculo brutal do horror de um massacre de seres humanos, diante da passividade – ou cumplicidade – das grandes potências globais, principalmente dos EUA.

A violência sistemática contra civis indefesos revela mais do que uma tragédia pontual: trata-se de um processo em curso de limpeza étnica, clara configuração de genocído, que afronta os princípios mais elementares da dignidade humana. A soberania do povo palestino está sendo esmagada, e as relações internacionais demonstram sua falência diante de tamanha barbárie.

A Organização das Nações Unidas, concebida para zelar pela paz e proteger os direitos dos povos, se mostra impotente para conter a escalada da destruição. A destruição do povo palestino em Gaza é um alerta global sobre o colapso moral das lideranças mundiais e a urgência de uma ação humanitária real e imediata.

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